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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Etanol aditivado abre novo campo de negócio no Brasil

Diretor de vendas da Shell, João Abreu, fala sobre investimentos.
Para a empresa, em 2013, venda do etanol será equivalente a da gasolina

 

 Carros fabricados no Brasil já viraram sinônimos de bicombustível. A tecnologia — que permite o uso de etanol e gasolina — já representa quase 90% das vendas de veículos novos no país. Assim, o uso do etanol se tornou mais do que uma bandeira ecológica do governo brasileiro. Hoje, ele é um novo campo de negócio que vai além da indústria sucroalcooleira. Há dois anos, a Shell decidiu iniciar estudos nesse mercado e, agora, lança uma nova geração de combustível, o etanol aditivado.

A novidade possui detergentes anticorrosivos, antiespessantes e lubrificantes em sua fórmula e tem a mesma função da gasolina aditivada. Além de proteger todo o motor e dissolver resíduos resultantes do processo de combustão, os combustíveis aditivados ajudam a alcançar uma mistura mais homogênea entre ar e combustível, o que melhora o rendimento da energia liberada na combustão.

 Para o lançamento do novo produto, a empresa investiu R$ 20,5 milhões, sem contar o custo de pesquisa e desenvolvimento – cifra que a Shell não divulga. O plano de marketing inicial para a distribuição do chamado V-Power Etanol inclui São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. A Grande São Paulo está no topo do plano da empresa: a região terá até o fim deste mês 50 postos com o combustível.

Em entrevista, o diretor de Operações e Vendas da Shell, João Alberto Abreu, fala sobre as metas da companhia e o pioneirismo no mercado. O executivo também aborda como será o trabalho diante da inevitável chegada de produtos concorrentes, afinal, os sete anos de existência dos modelos flex foram “dominados” pelo potinho de aditivo.

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